A melhor forma de mostrar solidariedade não é encher as redes sociais com textos de indignação, fomentando ainda mais a revolta e debates sobrecarregados de julgamento e intolerância, independente de qual lado nós estamos, mesmo por que só deveria existir um: o do desenvolvimento de nossa sociedade. Tampouco é dar dinheiro, pois em muitas situações este pode ser o jeito mais fácil, mas não é eficiente. Isto porque o problema não é pontual, é inerente à nossa realidade social.
Se quisermos ser eficientes, então peguemos a nossa solidariedade, nosso horror e nossos pés e nos dirijamos até uma ONG (Organização não Governamental), Igreja, ou instituição de Caridade que que acolhe menores e até famílias em vulnerabilidade social, que auxilia na educação, que ensina os princípios básicos de higiene, de comportamento, de moralidade e respeito, que ensina uma profissão, que apoia, dá carinho, dá suporte, que desperta a fé. Sejamos voluntários, levemos livros, roupas, alimentos, produtos de higiene, fraldas, leite, agasalhos, remédios… Divulguemos o lugar, compartilhemos o trabalho de assistência oferecida para que outras pessoas possam ajudar também.
E se não tivermos nada material para doar, ajudemos os trabalhadores do local a servirem comida, a lavarem uma louça, a varrerem o chão, a ensinar a ler e escrever corretamente; conversemos com um assistido, vamos sorrir, dar um abraço! Contemos história, leiamos um livro, toquemos um instrumento musical, etc… Talvez não tenhamos tempo, ou estrutura, ok! Porém, temos familiares, vizinhos ou conhecidos que, mesmo não estando em situação de vulnerabilidade social, também carecem de ajuda, de apoio, de amparo, e o que estamos fazendo por eles? Será que nos inflamamos com a mesma compaixão que textualizamos para publicar nas redes sociais sobre este ou aquele ocorrido?
Aqui neste post, não é intenção julgar ou esgotar as várias possibilidades de nos prontificarmos a ajudar, pois são inúmeros os contextos, tornando-os complexos e cheios de “ses”. Mas sim, nos trazer à reflexão de que, se não estiver em nossas possibilidades uma ajuda eficiente, ao menos deixemos de nos comportar como as massas que exaltam as polêmicas e escanteiam o óbvio, o atitudinal. Pois a solução começa na prevenção da marginalidade e não da divulgação de nossos horrores.
Lembremos pois, que nosso posicionamento diante das barbáries que promulgam na sociedade de hoje, influi diretamente na formação do caráter de nossos pequenos que serão a sociedade de amanhã. Desta forma, apelemos para a busca da informação concisa, para a construção contínua do nosso conhecimento e a partir daí, reformemos nossos conceitos para tomarmos atitudes positivas.
Mais Atitude e menos falação! Mais Amor e menos exposição, mais Trabalho e menos likes!
Sejamos Polinizadores! Sejamos Abelhas!
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