Mestre querido e bondoso

O nosso planeta foi concebido de forma a nos prover tudo o que precisamos para viver bem, temos florestas maravilhosas, ilhas, montanhas, rios e mares fantásticos, frutos deliciosos e animais incríveis.

Mas a humanidade, desde as primeiras décadas, já não se entendia. Os homens abusavam uns dos outros, impunham medo e criavam guerras sangrentas. Valorizavam mais o ouro e o poder que a própria vida; os mais fortes escravizavam os mais fracos e os mais ricos humilhavam os mais pobres.

O rei de todo o universo não ficou pacífico a esta situação e determinou que um de seus filhos, o mestre dos mestres, governasse este planeta a fim de resgatar todos os habitantes, sem fazer nenhuma diferença entre um e outro. E ele, com devoção, fez a grande viagem para ensinar a humanidade a cultivar a Paz, o Amor e a Caridade.

Ele chegou numa noite estrelada e com simplicidade foi recebido como filho de um casal de alma pura e gentil. Durante toda a sua estadia foi reconhecido por poucos e perseguido por muitos. Cresceu e caminhou entre os mais sofridos, foi desmentido e ridicularizado por incrédulos e vaidosos.

Assim prosseguiu, sem se queixar ou questionar sua missão. Para os que seguiram sua caminhada ele ofereceu amor da mesma forma que ofereceu para aqueles que lhe atiraram pedras.

Sua despedida foi marcada pela crueldade e injustiça. Porém, antes de partir deste planeta, ele fez um pedido ao rei do universo: “Pai, perdoe-os”. Mostrando-nos mais uma vez como devemos agir quando acreditamos que somos vítimas de traições e injustiças.

O planeta até hoje abriga pessoas que praticam as mesmas atitudes violentas e impiedosas de outros tempos. Mas as lições do grande mestre se perpetuaram pelos séculos, iluminando milhares de vidas à buscarem sua regeneração. Suas palavras estão à espera de todos que acreditam que este planeta pode se transformar em um lugar melhor para se viver, que a humanidade pode ser mais lúcida e fraterna. Por isso, sua história não foi de sofrimento e sim, de amor e heroísmo.

No mês natalino – data cristã que comemora a chegada do grande mestre a este planeta – corações de todos os lugares relembram sua trajetória, mas no ano inteiro, a todo segundo é possível encontra-lo e bendizê-lo.

Sua missão continua viva e ininterrupta, para para ajuda-lo basta que o busquemos com sinceridade, que nos tornemos passíveis às mudanças que suas lições incutem em nossas vidas e que propaguemos o bem.

Podemos começar fechando os olhos e dizendo: “Amado Jesus, estou aqui, quero ser digno de teu amor… Me permita ser luz, me auxilia a fazer o bem… Mestre querido e bondoso, cuida dos meus irmãos, me ensina a amá-los e perdoa-los”.

Débora Araújo

 

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