Os valores são fundamentos universais que reagem a conduta humana. São elementos essenciais para viver em constante evolução, baseada no autoconhecimento em direção a uma vida construtiva, satisfatória, em harmonia e cooperação com os demais. ( DOHME, 2000, p.22)
Ok, mas é muito complexo para falarmos à uma criança certo? É aí que entra nossa boa vontade e criatividade, utilizando as histórias na retransmissão de valores de forma lúdica, divertida e interessante, pois estas tratam de questões abstratas e difíceis de serem compreendidas (muitas vezes até por nós mesmos). Abramovich (2000) observa que que a criança é incapaz de raciocinar no abstrato. Desta forma, as virtudes, os maus hábitos, defeitos ou esforços que influenciam diretamente o comportamento social de todos e que geram consequências em nossas vidas, não são interpretados com a devida clareza pelos pequenos. Até mesmo nós, que já somos assim um tantinho vividos, ainda nos perdemos algumas vezes na tentativa de associar tendências a fatos, temos ainda dúvidas, dificuldades em saber se esta ou aquela atitude nos levará a melhor situação, imagina nossos pequemos com o mundo inteiro para descobrir.
Porém, mais do que boa vontade e criatividade, necessitamos nos abastecer de paciência, já que a competição é desleal. Quem é que ganha do WhasApp e Youtube aqui? Difícil né? Isto por que as novas gerações têm uma nova visão de mundo, os interesses são outros e as formas de aprendizagem e crescimento também são outras. Mas, é nosso papel – e isso devemos entender como missão – esclarecer a importância dos “valores base” e a necessidade de conservá-los em todas as épocas da sociedade, acompanhando as suas evoluções a fim de termos melhor convívio e humanidade entre todos. Por isso, os pequerruchos precisam de bases morais bem definidas, não é uma receita de bolo, mas é um caminho que os levarão ao bom proceder diante a pequenos e grandes conflitos, propiciando raciocínio sobre questões corriqueiras e também mais profundas. E as as histórias são capazes de transformar o abstrato em concreto, tornando-se forte aliadas.
Frank (1968) ressalta que os pais precisam se esforçar para compreender as necessidades atuais das crianças, conhecer o que estão lendo, vendo ou ouvindo; orientá-las (sem insistência) para outras leituras e outros programas; o importante é não forçar, e sim deixar fluir naturalmente.
Mais importante: você conhece seu pequeno melhor que ninguém, sabe de suas necessidades e receios, então, crie seus próprios contos, de improviso mesmo… no final, você se beneficiará tanto quanto ele… Afinal, é tão bom “fantasiar”!
Fique ligado, este tema é abrangente e super gostoso de ser explorado, por isso, brevemente falaremos mais sobre contar histórias.
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