As janelas que eu abro

Não era dada a novidades (diziam…), até que se descobriu encantada pela trupe que passava pela vila.

Seguiu com aquele povo poético, mas lá não achou abrigo. Não tinha voz para cantar e era desengonçada para dançar ou interpretar, logo, foi convidada à se retirar. Muitos disseram “eu bem que avisei”.

Mas, alguém fez diferente: levou-lhe um papel e um lápis, colocou-os na escrivaninha em frente a janela de seu quarto e observou “A paisagem é por conta da natureza, mas todo o resto é com você”.

Assim, ela saiu escrevendo sobre tudo o que via e desde então, todos os artistas quiseram espalhar suas poesias pelas cidades onde passavam.

Débora Araújo

Ouça aqui

E aí?! Vamos abrir as janelas para nossos pequenos?

Esta e outras poesias você pode ouvir no nosso canal do Spotfy, basta clicar aqui: Projeto Abelha

Não divulgue sem referenciar o autor, consulte a LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

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